A maioria da população brasileira (75%) tem a percepção de que a violência contra as mulheres aumentou nos últimos anos no país.
Estão percebendo corretamente.
A 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, feita pelo DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV), mostra que 68% das brasileiras têm uma amiga, familiar ou conhecida que já sofreu violência doméstica.
A Paraíba, felizmente, não desponta no topo do ranking dos estados mais violentos para as mulheres.
Talvez porque, aqui, o Estado tem como prioridade absoluta a proteção das paraibanas.
Mais três delegacias especializadas estão sendo instaladas. E o governo usa a tecnologia para socorrer e salvar vidas.
Um sistema que dá resposta rápida às vítimas.
A partir do próprio celular, a mulher aciona em três segundos uma central – são três em operação em João Pessoa, Campina Grande e Patos -, que passa a monitorar a situação através da câmera do aparelho da vítima.
Assim, a mulher pode mostrar em tempo real seu agressor.
Ao mesmo tempo, a central aciona a patrulha mais próxima para ir até a mulher imediatamente.
Como bem disse o governador João Azevêdo, “não tem em outro canto, não”.
E não tem mesmo.
Mas tomara que passe a ter.
Pois a escalada da violência contra a mulher é uma chaga aberta no tecido social do país.
Uma ferida exposta que temos que cicatrizar com amplo espectro de intervenções.
E a Paraíba não tem brincado em serviço. Mais uma vez sinalizando para o Brasil como a vontade, unida à criatividade, pode e faz a diferença.